segunda-feira, novembro 28, 2005

Harry Potter e o Cálice de Fogo

Assustador, emocionante, instigante... impressionante. São para mim as quatro palavras fundamentais que definem Harry Potter e o Cálice de Fogo (Harry Potter and the Globet of Fire, Estados Unidos/Inglaterra, 2005). Não posso fazer uma crítica sincera e definitiva desse filme por um único motivo: não vi os anteriores, dirigidos por Chis Columbus e Alfonso Cuarón. Portanto, embora tenha alguma noção da história, não compreendo elementos básicos do universo do feiticeiro mais pop do momento. Não sei o que se passa com a sua cicatriz, não faço idéia do que aconteceu com Sirius Black no longa anterior e não entendo a real importância de muitos dos personagens. Nem vou discutir se a quarta aventura de Harry é fiel ao texto de J. K. Rowling, por dois motivos. Primeiro: também não li nenhum dos livros. Segundo: toda essa discussão de "captar o espírito da obra" costuma me soar um tanto quanto redundante, e, além do mais, não sou eu quem vai dizer qual é o espírito do que Rowling escreveu. De qualquer forma, não poderia deixar de redigir ao menos algumas linhas sobre Harry Potter e o Cálice de Fogo, ainda que sob tais condições. Prometo fazer uma crítica decente depois de assistir aos outros filmes e aumentar meus conhecimentos sobre toda a magia que cerca Hogwarts.
Nessa seqüência, Harry é desafiado a conquistar a glória eterna no Torneio do Tribuxo, enquanto o temido - e temível - Lorde Voldemort (um quase irreconhecível Ralph Fiennes) tenta recuperar sua forma humana. À parte de tudo isso, ele vai descobrir que não é fácil lidar com garotas e que ser um bruxinho especial não o livra dos iminentes transtornos da adolescência. Mike Newell (do simpatico Quatro Casamentos e Um Fuberal e do insípido O Sorriso de MonaLisa) fez um ótimo trabalho na direção da nova saga. O setor de arte foi tão competente na caracterização desse mundo mágico que dá vontade de penetrar nele. O trabalho técnico impecável, os efeitos especiais tão bem feitos, o texto divertido, com linguagem accessível e as participações especiais de veteranos dando um charme a mais ao elenco tornam irresistível essa materialização do universo de Harry, familiar a todos aqueles que já precisaram sair da infância e crescer.
A quarta aventura do bruxinho nas telonas é agitada, sombria e pouco ingênua. Mais capaz de assombrar as criancinhas do que de simplesmente divertí-las. E quem disse que cinema infanto-juvenil deve ser raso e inocente? O filme é, na verdade, uma boa pedida para qualquer um que aprecie produtos bem acabados. Essas duas horas e meia de projeção conseguiram, enfim, vencer minha longa resistência e o jovem feiticeiro que se tornou mania mundial tem agora uma nova fã. De todas as grandes produções desse ano confuso, Harry Potter e o Cálice de Fogo foi a que mais me impressionou. Então, que venham agora Peter Jackson com seu King Kong e Adrew Adamson com As Crônicas de Nárnia!

4 Comentários:

Às 7:31 PM , Blogger Marcela Bertoletti disse...

Adoro Harry, li os livros vi os filmes, e não acho, ao contrario da maioria que os livros são mt melhores. Os filmes não podem retratar td q tem nos livros, pq os livros são enormes. E acho como vc falou q eh uma produção pra qualquer idade, mt bem feita.

 
Às 2:51 AM , Anonymous Anônimo disse...

Ah, sobre o harry eu falo...


é obvio que não teria como colocar as quase 700 paginas em duas horas e pouca de filme. E nem é isso que se espera do cinema.

mas realmente acho q alguns pontos essenciais não foram abordados.

e eu saí triste pq queria tanto ver os tais elfos domesticos...

mas a critica está otima, depois das novas informações então. arrasou como sempre.

to com medo de vc escrevendo dos meus filmes. [ha ha ha]


beijo coisinha.

 
Às 2:55 AM , Anonymous Anônimo disse...

ah, vamos atualizar isso aqui né...

senão vou ler só o bonequinho.


vê "uma vida iluminada" e escrve vai.

 
Às 9:25 AM , Blogger Isabella Goulart disse...

Eu tô tentando escrever sobre As Crônicas de Nárnia há uma semana!! Acho que travei... Não sai. Mas a pedido seu Silvoca, uma das minhas leitoras mais assíduas, vou fazer o texto sair!

Uma Vida Iluminada vai ficar pro ano que vem... Contente-se com os pipocões de fim de ano!
=D

Bjos!

 

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